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Retrato de Eleanor de Toledo com seu filho Giovanni Medici - Agnolo Bronzino. 115x9b
Agnolo Bronzino (150Z-1572) era um representante do maneirismo, uma tendência pitoresca que surgiu nas entranhas do Alto Renascimento. O maneirismo coloca a arte acima da natureza, daí a certa frieza que emana das obras do artista. Ao mesmo tempo, os retratos de seu pincel estão cheios desse conhecimento sobre um homem que é acessível apenas a grandes mestres.
Eleanor de Toledo, filha do vice-rei napolitano e esposa de Cosimo I de Médici, e seus filhos Bronzino pintaram mais de uma vez, mas esse retrato é quase o melhor. Ela é representada aqui como o governante da Toscana. A mulher está vestida com um luxuoso vestido de brocado de prata com bordados dourados, na cabeça há uma malha de pérolas, no peito há colares de pérolas, o rosto está embranquecido e tem uma expressão distante. Mas o bebê gordinho, a quem Eleanor está se agarrando, faz você esquecer o título dela e ver que diante de nós é, antes de tudo, a mãe (ela deu à luz onze filhos), que ama seu filho e está preocupada com ele. A ansiedade materna, que ela não conseguia esconder nem por uma questão de etiqueta, foi notada pela mulher Bronzino. Acontece que toda a roupa luxuosa da duquesa é uma espécie de manobra perturbadora que força o espectador a considerar coisas menores, depois a se encontrar com os olhos de Eleanor e entender que essa pintura foi criada por um artista que entendeu profundamente a pessoa.